Encontro Vocacional "Opção de Vida"

No dia 09 desse mês iniciou, no Jardim da Imaculada, o Encontro Vocacional "Opção de Vida", em que durante uma semana alguns jovens fazem uma experiência 'mais concreta' da vida religiosa franciscana. Veja algumas fotos:
Momento inicial: "Em nome do Senhor..."

Momento de "Cantar os louvores do Senhor"


Uma palavrinha de boas vindas do frei Dilsimar

frei Paulo Maria partilhando da importância da Vida de Oração, para se tomar decisões maduras.


frei Ennis partilhando um pouco do apostolado da Revista "Cavaleiro da Imaculada"


"Tal como a rosa, a vocação é sem porque e sem para que; floresce por florescer; não é vista e não se importa se outros não a vejam". Vocação é chamamento para acolhermos com gratidão Jesus Cristo e engajar-se de corpo e alma no seguimento incondicional e absoluto Dele, com decisão clara e nítida: Amém, isto é, assim seja! Esse Amém é um puro sim de decisão total de seguimento. Isto é, a chamada para o seguimento é, portanto ligação, amarração à pessoa de Jesus Cristo, a Ele somente!

Jovens, firmeza e perseverança nesta caminhada!

frei Cleiton Robson, OFMConv.

Vocação Religiosa Franciscana

Vocação é chamamento para acolhermos com gratidão Jesus Cristo e engajar-se de corpo e alma no seguimento incondicional e absoluto Dele, com decisão clara e nítida: Amém, isto é, assim seja! Esse Amém é um puro sim de decisão total de seguimento. Isto é, a chamada para o seguimento é, portanto ligação, amarração à pessoa de Jesus Cristo, a Ele somente.

Essa escolha do próprio Jesus que nos convoca a que O sigamos, seu convite, sua chamada, sua exigência, enfim toda essa presença e exigência amorosa do vir de encontro a nós é a vocação no sentido da Vida Religiosa Consagrada. Ela é que dá o sentido primeiro e último, isto é, o sentido absoluto do nosso ser e viver, ela é o único projeto da nossa vida, é o benefício entre todos os benefícios, o fundo, o fundamento a partir e dentro da qual devem ser considerados e coordenados todos os outros dons, todas as nossas tendências, inclinações, aptidões e realizações.

O ponto importante desse benefício dos benefícios é que esse Dom não é um presente que Deus nos dá em Jesus Cristo, mas sim Ele mesmo, em Jesus Cristo, se doando a nós, vindo a nós num convite e chamado para que a Ele nós também nos doemos do mesmo modo, portanto, é um encontro de doações mútuas de todo o ser de cada um. É um chamamento intima e absolutamente pessoal. Possui, portanto, todas as características de profunda intimidade, ternura e seriedade mortal de um encontro de pessoa a pessoa, ponto de podermos chamá-lo de encontro de Tu e eu.

Esse chamamento é uma convocação para a pessoa e a causa de Jesus Cristo que é todo o plano de salvação do Pai de toda a misericórdia que recebe o nome de Reino de Deus. É, portanto, a vocação para o Corpo Místico de Cristo.

Essa maneira concreta e encarnada de engajarmos na vocação do seguimento nos faz assumir a Comunidade e a Comunhão do Corpo Místico de Cristo, isto é, o corpo vivo da comunidade eclesial chamada Ordem dos Frades Menores, à qual se pertence não como um contrato ou desobriga jurídica, mas sim como engajamento pessoal de encontro com Jesus Cristo!

São Francisco de Assis entendeu bem esse chamamento. Ele é a concreção na árdua tarefa do seguimento de Jesus Cristo. Na Vida Religiosa Franciscana o pertencer é um modo de estar unido ao outro a partir do chamamento. Este pertencer não é no sentido de posse, mas de fazer parte; não como mais um simplesmente, mas como engajamento total nesse caminho e nesta forma toda própria que é a Vida de ser e estar um-com o Sagrado – Con-sagrado.

O pertencer a uma família (e aqui, a franciscana) é como que ser um novo broto (ramo) no galho de uma árvore que tem sua raiz no único e necessário para nós: Jesus Cristo Crucificado, que em nossa escola franciscana chamamos de “Senhora Pobreza” – que é a identidade do Reino dos Céus, ao qual queremos nos configurar, como filhos, discípulos, seguidores... enfim, companheiros fiéis na caminhada e, na Ordem Franciscana, é o procurar guardar límpida a fonte que nos gera: a Senhora Pobreza, de maneira nobre, cortês e curial.τ


frei Cleiton Robson, OFMConv.